Eu quero os gestos mais simples
Os beijos mais quentes
Os abraços mais fogosos
Quero o olhar mais profundo
O desejo mais ousado
A espera mais saudosa
Quero os cânticos mais melosos
O veneno mais suave
A boca mais saborosa
Quero os risos mais alegres
Os gemidos mais vívidos
As palavras mais desconexas
Quero o sorriso mais amarelo
A pele mais ardente
O néctar mais límpido
Quero o coração mais entregue
As promessas mais insanas
As verdades mais intensas
Quero o gozo mais delirante
A paixão mais vibrante
As versões mais impressionantes
Quero o amor mais puro
A vida mais singela
O mundo onde tudo que é meu é dela.
Quero você...
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Meu Querer
Quero ser o remédio que te traz a cura
A noite que te traz descanso
O dia que te traz a vida
O abraço que te envolve
A música que te embala
O sol que te ilumina
A brisa que te refresca
A mão que te acaricia
Quero ser o ar que tu respira
A casa que te abriga
O chão que te sustenta
O reflexo do teu viver
O espaço em que habita
O coração que tu deseja
O amor que aprecia
Os votos a serem ditos
Os suspiros da tua madrugada
O pão que te alimenta
A bebida que te entorpece
A roupa que te veste
Quero ser o teu desejo
O teu leito
O teu vício
O teu amor...
A noite que te traz descanso
O dia que te traz a vida
O abraço que te envolve
A música que te embala
O sol que te ilumina
A brisa que te refresca
A mão que te acaricia
Quero ser o ar que tu respira
A casa que te abriga
O chão que te sustenta
O reflexo do teu viver
O espaço em que habita
O coração que tu deseja
O amor que aprecia
Os votos a serem ditos
Os suspiros da tua madrugada
O pão que te alimenta
A bebida que te entorpece
A roupa que te veste
Quero ser o teu desejo
O teu leito
O teu vício
O teu amor...
Juliana
Juliana...
Mulher com nome de princesa
Tão voraz e tão graciosa
Tão menina e tão mulher
Tão distante, mas tão dentro de mim:
Nas entranhas, nas frestas, nos meus guetos...
Doce mulher...
Que se veste de mistério
Que invade o meu universo particular
Que me rouba de mim
Que habita o meu imaginário
Em desejos poéticos, profanos e devassos.
Que me acende, me instiga, me molha...
Que me arranca gemidos e murmúrios
Que me faz querer ser dela e ninguém mais
Mulher de pele tão alva e de alma tão colorida
Pinto-me de todas as cores para alcançá-la.
Pudera eu ser um pouco do que tu queres
Pudera eu ter um bocado de ti
E assim viajar ao cerne teu
Adentrar no mais profundo de tuas avenidas
Até me perder pra me encontrar nas tuas boas vindas de amor sem fim.
Mulher com nome de princesa
Tão voraz e tão graciosa
Tão menina e tão mulher
Tão distante, mas tão dentro de mim:
Nas entranhas, nas frestas, nos meus guetos...
Doce mulher...
Que se veste de mistério
Que invade o meu universo particular
Que me rouba de mim
Que habita o meu imaginário
Em desejos poéticos, profanos e devassos.
Que me acende, me instiga, me molha...
Que me arranca gemidos e murmúrios
Que me faz querer ser dela e ninguém mais
Mulher de pele tão alva e de alma tão colorida
Pinto-me de todas as cores para alcançá-la.
Pudera eu ser um pouco do que tu queres
Pudera eu ter um bocado de ti
E assim viajar ao cerne teu
Adentrar no mais profundo de tuas avenidas
Até me perder pra me encontrar nas tuas boas vindas de amor sem fim.
quarta-feira, 10 de março de 2010
O Mundo por Elas
Delicada e determinada
Feminina e Ousada
Mulher que é bela e também é fera
Mulher que sonha e que realiza
Que tudo constrói e reforma
Mulher que vive, que chora, sorri, insiste e nunca desiste
Mulher que acolhe, se encobre, descobre...
Mulher que vai... que vem... que é por todos e por si.
Mulher que é mãe e amante
Mulher que está nas escolas, nos bares, nas grandes empresas,
Nas revoluções que mudaram o mundo,
Nas politicagens que regem as nações,
Nas exigências por direitos,
Nas ruas...
Nas praças...
Nas impossibilidades...
Nas projeções de futuro...
Nas promessas de paz...
Nas cantigas que embalam os filhos...
Nas atitudes que provocam amor.
Mulher que está no céu, no chão,
No ar e no mar.
Mulher que está no ontem, no hoje e no amanhã.
Mulher voraz e graciosa
Que destila ao mundo o delicioso sabor da vida
Desvendando os mistérios de uma eternidade inteira
Porque um dia apenas não seria o bastante.
Juliana Duarte, 08 de Março de 2010.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Voar
Achei que fosse tua a minh’alma
Pensei que você teu o meu querer
Mas a doce melodia que embala
Levou pra longe todo o meu ser
Não sei por que me fizeste isto
Não sei por que não me querer
E essa dor que me enlaça
Deixou pra sempre o teu viver
Nessas horas vagas que se passam
Não tenho mais o que fazer
Se eu não vou pensar em ti
Pra quê então querer viver?
Eu tenho um barco encantado
E com ele eu vou navegar
Por este mar tão ensopado
Que me leva pra nunca mais voltar
Agora sei que não te quero
E nunca mais vou te querer
Perdeu alguém que te amaria
Por toda uma vida de prazer
Os meus erros foram vários
O teu,pra você, nunca existiu
Mas quem sabe é aquele
Que bate neste meu peito vil
Pra alguém tão imbatível
Que nunca um erro cometeu
Você até que fala bonito
Mas no fundo nunca me convenceu
Voarei mais alto que sol
Voarei para bem longe daqui
Sobre surperfície das estrelas do mar
Meu destino não sabe onde ir.
Aprendi a sentir o peso da dor
Só não aprendir a enganar o coração
Nesses impasses sem cor
Você foi pra mim uma grande ilusão.
Juliana Duarte, 01 de Março de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
A arte do ser
Inimiga de mim
Meu maior medo sou eu
São meus desejos e emoções os meus monstros mais perigosos
Escondidos em defeitos que relutam em me dominar
Amantes do fim, do descontrole e da superficialidade
Conspiram contra minha força e querer
Querem dominar meus sentidos,
Querem Manipular minha percepção
Minha visão de mundo hora é distorcida
Não vejo cores neste mundo de cão
Meus limites são vários
Há sangue frio correndo em veias entupidas
Meus pulmões já não funciona mais
Meu coração ameaça parar de bater
Inspiração de onde vem?
Do sorriso de uma criança
É possível viver sem ser feliz
Não é possível ser feliz sem viver
E viver quando digo sem resquícios da ilusória perfeição
Não há como ser homem e viver sem errar
Não há como errar sem se machucar
Mas são as dores nossas a beleza da vida
E o nosso cair o segredo de todo o mar
Ele vem e ele vai
Ele desce e ele sobe
Ele agride e ele acaricia
Ele afoga e dar a vida
Ele é tudo e não é nada
Porque ele sou eu e você
Mas pra quê saber o segredo da vida
Se o segredo da vida é viver?
É cantar, chorar, amar, sofrer, pular, sorrir, gritar, odiar, desejar
É sentir todos os sentidos aguçados reagindo aos estímulos do mundo
Não importa a reação, a razão...
Tudo não passa de frágeis e incabíveis conceitos humanos
Na imensidão do ser que tudo faz e nada entende
Por isso que eu digo e repito:
Sou inimiga de mim
O meu monstro sou eu
Não aprendi a perdoar os erros tolos que cometi
Agora, só sei que cresci embora retorne a fazer
A burrice do homem está em si
Por nunca tentar se conhecer
São em nossas limitações
Onde está abrigado o sentido do amor
Porque o choro na verdade não é dor
É a prova concreta do nosso vigor
É a vida pulsando em nós
A verdade que nos faz existir
Se é pra chorar ou sorrir
Sentir é a melhor decisão
Porque a fraqueza faz do forte
Uma eterna solidão na incapacidade
De não saber perdir perdão.
Eu sou forte porque digo: sou fraca.
Eu sou sincera porque digo: menti.
Eu sou certa porque digo: errei.
Não sou forte porque escondo uma dor
Porque as lágrimas inundam meu chão
Não preciso esconder de ninguém
Que em meu peito queima uma grande paixão
Um amor por ser o que sou
Por desconhecer as minhas direções
O futuro me é sempre incerto
Como eu o sou.
Hoje eu posso querer você
Amanhã posso até te odiar
Mas nesse destino de tanto querer
Meus impasses passou a sonhar
Posso até fazer o que quer
Posso até me submeter
Mas esse meu coração indomável
É a prova de que nunca vão me entender
É vã a sua condenação
Pois em mim sempre irás encontrar
Manchas de falhas multicolor
Numa aquarela de obras expostas
Ao mundo de artes que sou.
Juliana Duarte, 23 de Fevereiro de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Inexistência
Como posso esquecer o que em mim está enraizado
Entranhado em medulas, músculos, fibras, ossos, carne e pele?
Nesse lento processo do tempo
Que aos poucos te remove de mim
Vai doendo
Doendo
É como se arrancassem um pedaço de mim
Nesse meu desespero de te querer e te amar
É que, sem ter-te, me agarro à dor de tua ausência
Porque o vazio que deixaste é também um pedaço teu
Que em mim ficou imerso num vazio de noites sombrias
Nas insônias de pesadelos suspensos na madrugada
Que agora cuidam em te levar para o passado
Meu passado que tudo passou e o que era não é mais
Deixe-me
Largue-me
Esqueça a minha errônea existência que só desejou te amar eternamente
Amar-te-ia para sempre
Muito além de qualquer barreira
Porque é de mim o te querer
Como agora é de mim o te esquecer
Nesta minha inesgotável capacidade de amar.
Juliana Duarte, 19 de Fevereiro de 2010
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